Desde o século passado ela decidiu ser prática. Daí do nada ressurge o pior fantasma, o pior demônio já exorcizado do seu passado. Ele matou o seu mais perfeito eu, e 15 anos depois reaparece como se nada tivesse acontecido, de cara lavada-e-de-pau como se o tempo e suas escolhas nada delicadas não tivessem existido com seus efeitos e a modificado. Foi uma fase em que ela amadureceu à força e a tristes situações. Agora ele quer revê-la, relembrar os bons tempos (dele). O melhor é que hoje os bons tempos são dela, e é isso que ela queria que ele soubesse, seria a melhor vingança, mas que não precisasse olhar para ele para isso. Não vale a pena... Ele é a pior lembrança, o pior momento, a pior sensação, a maior cicatriz que o passado deixa constantemente no seu presente e foi ele quem plantou a pior praga (combatida sem cessar) em seu jardim. Ele é o fantasma da adolescência que minou cores, sorrisos e confianças que não voltaram nunca mais.
Mas de coração, obrigada por fazer o que (me) fez, resultou no que sou hoje, e sem falsas modéstias, me fez ótima pessoa.
Um assunto mais ameno: estou aceitando como presente de aniversário (adiantado só um pouquinho) um ar-condicionado, já que estou com uma bela crise alérgica causada pelo calor - quem já viu criança empolada pelo excesso de calor sabe do que estou falando, hehehehe...
Beijos com coceirinha a todos!
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