Saturday, January 20, 2007

O Harém

Certos homens têm uma necessidade de posse sobre a mulher que é uma coisa absurda, vocês não tem mais nada a anos, mas quando ele a vê na rua com outra pessoa, o que ele só sabe fazer é ficar olhando torto em sua direção. É como se na cabeça de alguns, aquela conquista não pode ser de mais ninguém, só dele. Ele não toca, e outras também não podem tocar, mas se ele quiser o toque - para não dizer outra coisa, ela está lá, sempre a disposição dele. Ele quer ser o centro, é uma questão de querer ser o nosso sol existencial. Tudo tem que girar em torno dele, o não é muitas vezes uma afronta para esse nosso pequeno Astro-Rei, que bate o pé, se faz de vítima, e muda, ou pelo menos tenta, e muito, mudar a situação a favor dele. Queria entender essa obsessão masculina de desejar, sonhar, e alguns realmente manter um harém. Normalmente nesse harém, uma odalisca não sabe da existência da outra, ou se sabe, faz de conta que a outra não existe, o que dá no mesmo resultado da matemática harém-ística. (é uma necessidade e característica masculina, e antes que alguém me bata, vou dizer que uma minoria não tem essa necessidade). Ele a tem, tem mais uma, e mais outra, já está pensando na próxima agregação, mas você não pode ter mais um, muito menos mais um-um! Ele nem pode imaginar que em um momento de seu sublime orgasmo na verdade você estava pensando no George Clooney, e não no pobre ego-centrista, seria criar um assunto para se discutir no pós-coito por anos. Esse nosso sultão muitas vezes se pega imaginando todas as suas conquistas, todas juntas em uma orgia ordenada (por ele!). Mas sempre que possível prega a fidelidade (a nossa!).
E sim, estou revoltada com os homens! :P

Monday, January 15, 2007

Bodas de Ouro e Tiradas Deísticas!


Sexta-feira eu fui a uma celebração de Bodas de Ouro de um casal muito simpático e querido por nossa família. E como nunca tinha ido a uma celebração dessas, achei bem interessante ir. Foi tudo muito bonito, bem planejado, todo mundo feliz, muita gente se emocionou (eu fui uma delas). Tive até vontade de me casar, isso é uma lástima vergonhosa, eu sei, mas fazer o quê?! Sei lá, parece que estou em uma fase de criar responsabilidades, hehehehehehe (nem eu acreditei no que escrevi!!!). Mas na festa eu consegui ficar no grau como dizem por aqui. Bebi feliz, e fiquei mais feliz ainda! Nesse meio termo da festa, com as homenagens prestadas ao casal, sempre tem discursos e homenagens que mostram como é difícil manter tanto tempo de vida em comum, que o amor verdadeiro é que dura tanto tempo assim, e etc. O meu pai, o rei das tiradas - ou o rei de falas em horários impróprios - com a nossa mesa lotada de pessoas, solta essa, em tom típico dele (detalhe, o homem estava sóbrio): E adianta só amor, tem que é que conseguir viver MUITO tempo pra chegar aí, e isso não depende só de amor, não! Os dois devem estar vivos para isso, né?! Claro que todo mundo achou graça do comentário, ainda mais como ele o colocou, como se estivesse pensando em voz alta, e pelo olhar meio perdido que ele ficou, deve ter sido isso que aconteceu, e não deixando de ser sincero, lembrando de um detalhe importante como esse. Muitas horas depois, várias calorias a mais, assim como muitas doses etílicas ingeridas, fomos para casa, e eu bêbada, segurando o riso de forma nada discreta imaginando o D sendo o locutor do tal evento.

Wednesday, January 10, 2007

E...


Meu Ano Novo foi um desastre. Queria esquecer que dia era, ficar longe de certa casa, e também queria ficar bêbada, e nem isso eu consegui, e olha que eu me empenhei – misturei cerveja, vodka, licor, vinho, champagne, e cometi o enorme pecado de ainda beber cidra, muita cidra e nada de nem ficar alegrinha. Mas me mantive longe das guloseimas, isso foi uma vitória (das grandes). Não segui meus próprios conselhos, e adentrei 2007 (uia!) com dívidas e mais dívidas graças aos presentes de Natal, e o pior, os aniversários de toda a minha família (e de certo moço) são logo nos primeiros meses do ano, ou seja, mais dívida vem por aí... Um monte de resoluções de ano novo já estão sendo devidamente obedecidas, e o mais importante, sem sacrifícios (de minha parte, pelo menos por enquanto). Parece que encontrei uma luzinha que não vai deixar que as minhas coisas se percam no meio do meu nada cheio de tanta coisa. Ah, eu voltei com esse blog, ele estava se sentindo tão abandonado, pobrezinho!

Beijo!