Saturday, November 25, 2006

Cansei...


1:45 da manhã o telefone toca. Caceta, mas quem trocou o toque do meu telefone?! (esqueci que tinha modificado para quando o tal ligasse, tocasse outra coisa).

- Hana.. ?!
- Mmmm...
- Onde você tá?
- Tô em casa só tentando dormir, por quê?
- Qual casa?
- Ái, Jesuis... no apartamento é que eu não estou.
- Sai do jeito que você está que eu tô na porta da sua casa te esperando.
- Comoéqueé? Não vou sair agora, meu anjo... Ligasse mais cedo.
- Mas me deu saudade de você, e só agora que eu tive coragem de te ligar. Vai sair ou não vai?!
- Vou não, hoje não.
- Eu tô aqui na porta da sua casa, sai aí, senão eu acordo todo mundo.
- Vai, acorda, que quero ver se você é homem! (vejo que ele está mesmo na porta de casa). Se você tocar a campainha, eu saio com você.
- Sua mãe me mata se eu acordar ela... Sai daí logo de uma vez, por favor! (que deu nesse homem, baixou até o santo da educação - mas continua o mesmo covarde de sempre).
- Toca o interfone que eu saio...
- Não vai sair não?
- Nãããããão... Preciso dormir.
- Você nunca dorme, por que isso agora? Porque está fazendo isso comigo? Tá me castigando? Fica acordada comigo, vai. Senão eu vou ter que ir pra casa... Posso ir pra casa então? Eu tô com saudade de você, (e foi desfiando detalhes sórdidos de você sabe o que... Vai torturar a mãe, safado!!!).
- Não, você DEVE ir pra casa... Amanhã conversamos. Deixa de maldade, pára de me torturar, de ficar falando essas coisas pra mim. Vai pra casa, vai dormir, vai. Até mais...

Passa dois minutos, o telefone toca de novo, e é basicamente a mesma conversa. E de novo, e de novo, e de novo até mais de três da manhã, e ele na porta de casa. Não dormi nada, nem as minhas usuais duas horas de sono. Desisto de qualquer coisa relacionada a isso, a ele, a tudo. Na verdade, cansei... Quero outra vida.

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